terça-feira, 10 de maio de 2016
sábado, 18 de julho de 2009
A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÂO DE QUALIDADE ISO 900l: 2000
Para a obtenção de uma certificação de Gestão de qualidade ISSO 900l: 2000 faz-se necessário o enquadramento da organização/ empresa dentro um de um padrão Internacional que estabelece requisitos para um sistema de Gerenciamento de Qualidade. Portanto, a certificação é focada na Gestão de Qualidade que engloba a garantia de qualidade.
O projeto e a implantação de um sistema de gestão de qualidade de uma empresa são influenciados por várias necessidades, objetivos específicos, produtos fornecidos e outros.Como também, a documentação pode diferir de uma organização para outra devido:
Tamanho da empresa e suas atividades; a complexidade dos processos e a competência Pessoal.
O sistema de gestão da qualidade é tudo que a empresa faz para gerenciar os seus processos e atividades. O sistemas de Gestão existem para assegurar que qualquer pessoa dentro da organização não faça o seu trabalho do seu jeito e sim conforme um padrão definido, existindo uma ordem na forma como a organização utiliza os seus recursos:tempo, dinheiro, capital intelectual, e outros.
O sistema de gestão de qualidade bem implantado, todos tem consciência sobre quem é responsável por fazer o que, quando, onde, como e por que.
No Sistema de gestão de qualidade a organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente a sua eficácia de acordo com os requisitos da norma.
A organização deve identificar os processos necessários para o sistema de qualidade e sua aplicação por toda a organização; determinar a seqüência de operações e controles eficazes; assegurar recursos informações e apoiar monitoramentos desses processos; monitorar, medir e analisar os processos; implementar ações que façam atingir os resultados planejados e a melhoria continua desses processos. Todos esses processos devem ser gerenciados pela organização de acordo com os requisitos da norma.
No sistema de gestão de qualidade o manual da qualidade, detalha o sistema de gestão da qualidade; os procedimentos documentados; a interação entre processos da gestão da qualidade; o controle de documentos servem para distribuição sejam controlados e evitar o uso não intencional de documentos absoletos e aplicar identificação adequadas nos casos por qualquer propósito.
Responsabilidade da Direção deve ter o comprometimento com a implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria continua de sua eficácia mediante: atender aos requisitos dos clientes como também os estatutários; o estabelecimento da política da qualidade; a integridade do sistema de gestão, mesmo quando são planejadas e implementadas.
O recursos humanos tem a competência de conscientização, treinamento, habilidade e experiências apropriadas para o pessoal que executa os trabalhos que afetam a qualidade do produto.
A grande importância da certificação da qualidade ISO 900l:2000 para qualquer empresa, se dá pelo diferencial de qualidade, que abre as portas do mundo globalizado para as empresas certificadas, uma vez que , ao adquirirem produtos ou serviços dessas empresas o consumidor tem certeza que existe um sistema confiável de controle das etapas de desenvolvimento, elaboração, excussão, e entrega do produto provido de um tratamento formalizado com objetivo de garantir os resultado.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Revisão a ISO 9001:2008
Com base em pesquisas realizadas em 2003/2004, para avaliar o nível de aceitação das normas da família ISO 9000:2000, e a necessidade da introdução de melhorias na versão ISO 9001 de 2008, as alterações propostas pelo Comitê Técnico da ISO (TC 176) são muito reduzidas. A mensagem que foi transmitida pelos 1500 comentários de 63 países é que os usuários encontram-se satisfeitos com a presente norma e pretendem evitar alterações profundas que possam causar elevados impactos nos sistemas existentes.
Contudo, foram identificadas algumas áreas de ambigüidade e colocadas sugestões de melhoria adicionais às que já tinham sido identificadas pelo processo de interpretação oficial da ISO/TC176.
Como resultado, a ISO/TC176 concordou com a definição de uma especificação de desenvolvimento que adote uma abordagem “impacto vs. Benefício” para analisar individualmente cada alteração proposta. A especificação de desenvolvimento recomenda que as alterações devem ser limitadas àquelas que claramente beneficiam os usuários e cujo potencial impacto deverá ser apenas “baixo” ou “ médio” .
Veja o que muda na nova versão:
0.1 Generalidades: esclarece a questão da conformidade com os requisitos regulatórios e estatutários, que deverão ser atendidos quando se referem ao produto ( na verdade, o resultado do processo).
1. Escopo: reforço na preocupação com o atendimento a requisitos regulamentares e estatutários para o produto, que não é somente o produto intencional, mas abrange o produto adquirido e o resultante dos estágios intermediários da produção.
3. Termos e Definições: foi eliminada a definição fornecedorXorganizaçãoXcliente.
4.1. Requisitos Gerais
Texto mais explicativo, além de permitir que as organizações definam os controles a serem aplicados aos processos terceirizados. O uso do requisito 7.4 como controle aos processos terceirizados.
4.2 Requisitos de Documentação
Melhoria no entendimento e liberdade para as organizações definirem os documentos e registros necessários para garantir a eficácia dos seus processos, além dos já requeridos pela norma. Eliminação da letra g e na sub-clausula 4.2.3, ficou definido que os documentos de origem externa que devem estar sob controle são os necessários para o planejamento e operação do SGQ. O item 4.2.4 – controle de registros foi completamente revisado, e estipulou-se que os “registros estabelecidos para fornecer evidência de conformidade com os requisitos e da efetiva operação do SGQ devem ser controlados”.
6.2.2 Competência, Treinamento e Consciência:
Significativamente alterado com relação a foco na atividade de treinamento, e entendido agora como condição para chegar às competências necessárias, com determinação das competências necessárias para o pessoal que afeta a conformidade com os requisitos do produto, certificando-se de que as competências necessárias foram atingidas. Eliminada a avaliação de eficácia dos treinamentos, focando o atendimento das competências.
6.3 Infra Estrutura:
Inclusão de mais um exemplo dentro da letra c):
Serviços de apoio como sistemas de informação.
6.4 Ambiente de Trabalho: Incluída nota:
O termo ambiente de trabalho relaciona-se às condições necessárias para atingir a conformidade com os requisitos do produto tais como salas limpas, precauções antiestática e controles de higiene.
7.2.1 Determinação dos Requisitos Relacionados ao Produto: Também foi incluída uma nota para esclarecimento:
Atividades de pós-entrega podem incluir ações durante o período de fornecimento de garantia, obrigações contratuais tais como serviços de manutenção, serviços complementares como reciclagem ou disposição final.
7.3.1 Planejamento de Projeto e Desenvolvimento:
Feito esclarecimento: “Análise crítica, verificação e validação de projeto têm propósitos distintos. Eles podem ser conduzidos e registrados separadamente assim como em qualquer combinação adequada ao produto e à organização”.
7.3.3 Saídas de Projeto: pequena mudança na redação do texto para “as saídas de P&D devem estar em um formato adequado para verificação contra as entradas de P&D”, além de: “fornecimento de serviços inclui preservação do produto”.
7.5.2 Validação de Processos: Foram incluídas duas notas relevantes:
Nota1: Para muitas organizações de serviços, o serviço fornecido não permite a imediata verificação antes da entrega. Estes tipos de processos deveriam ser considerados e identificados durante o estágio de planejamento (ver 7.1).
Esta nota reflete uma interpretação sancionada da ISO atual que traz como exemplo a venda de balcão como um destes processos.
Nota 2: Processos tais como soldagem, esterilização, treinamento, tratamento térmico, serviços de call center ou atendimento de emergências podem requerer validação.
7.5.3 Identificação e Rastreabilidade: Foi esclarecido que a organização deve identificar a situação de inspeção do produto por toda a realização do produto.
7.5.4 Propriedade do Cliente: Esclarecido em nota que dados pessoais também são propriedade do cliente.
7.6 Controle de Equipamentos de Medição e Monitoramento: Foi esclarecido que o equipamento deve estar identificado para permitir que a sua situação de calibração seja conhecida.
Inclusão de duas notas: Equipamentos de medição incluem equipamentos para medir ou monitorar que são usados para monitorar conformidade com requisitos; e Confirmação da habilidade de software de computador em satisfazer a intenção de uso incluiria o gerenciamento de sua configuração e verificação para manter sua adequação ao uso.
8.2.1 Satisfação do cliente:
Passou a ser considerado um indicador e não mais uma medição da performance do SGQ. Se a tradução preservar a raiz da palavra significa que a satisfação do cliente não precisa ser necessariamente medida entretanto, deve haver meios que indiquem como está sua satisfação.
8.2.2 Auditoria Interna: Foi incluída a obrigatoriedade de manter registros da auditoria e de seus resultados.
8.2.3 Medição e Monitoramento dos Processos:
Foi incluída uma nota para esclarecer que o tipo de monitoramento a ser aplicado depende do impacto do processo no atendimento aos requisitos do produto na eficácia do SGQ.
8.3 Controle de Produto não Conforme
Foi incluída a letra d) que requer que, quando praticável, a organização deve tomar as ações apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos de uma não conformidade detectada após a entrega ou uso do produto.
8.5.2 e 8.5.3 Ação Corretiva e Ação Preventiva: Foi esclarecido que análise de ação corretiva e preventiva refere-se a análise da eficácia de tais ações.
Anexo A: Traz uma correlação entre os requisitos da norma ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004.
Os demais itens não sofreram alteração.
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Autor
- Learn Business
- Leonardo Basílio, Casado, Engenheiro de Produção Mecânica, com sólida experiência na área de consultoria, auditoria e treinamentos nas normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO TS 16949. Atuou como Gerente de Qualidade e Engenharia Industrial em diversas empresas. Como consultor atuou em diversas áreas como: Saúde, Industria, Serviços, Transporte entre outros. Auditor Líder nas normas ISO 9001:2000, ISO 14001:2004 e Auditor Interno ISO TS 16949 seja como parceiro da Marco Inicial Assessoria Empresarial - região Norte e Diretor e Consultor da Learn Business. Atuou na Certificadora Conceitos como Auditor das Normas 9000 e 14000 e atualmente atua como Auditor na Bureau Lloyd's Certification. No segmento acadêmico atua como professor em Gestão da Qualidade e Produtividade no curso de administração da Faculdade Prudente de Moraes